A minha Aldeia
Foi na minha Aldeia, muito antes de aprender as estações do ano, que aprendi a sentir quando estava para chegar a Primavera, com o cheiros das flores, o chilrear dos pássaros(que pernoitavam no pessegueiro que ficava mesmo em frente ao meu quarto)que me acordavam de manhã bem cedinho.
Da mesma forma que aprendi a sentir a chegada da Primavera, aprendi a sentir a chegada do Outono, o fim do verão, dos banhos frescos no riacho, dos passeios à tardinha por aquele caminho que me levava para longe do mundo...
Aprendi a sentir o Outono,quando acordava de manhã e olhava o céu, e em vez daquele sol radiante que me aquecia o corpo e alma nas manhãs de Verão, via filas intermináveis de andorinhas nos fios de electricidade preparando-se para mais uma longa viagem, rumo aos países mais quentes.
Foi na minha aldeia, muito antes de entrar para a escola, que aprendi a sentir a vida, o sol, as flores, o chilrear dos pássaros, o som do vento fitando os eucaliptos, a música suave do riacho... que te aprendi a sentir GUERAL, tão linda, tão verde, mas...estranhamente solitária...
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Que bela aldeia que conseguiste tu retratar, que tanta inspiração e aprendizagem te permitiu assimilar. =)
ResponderEliminarDuas belas fotos da tua terra. A do meio é um bom trabalho que dá um excelente contraste.
ResponderEliminarO texto é inicialmente bucólico, melancólico, mas acaba com uma nota de tristeza. Merecia um final feliz.
Este texto é belíssimo, mas o que sempre gostei nele foi as andorinhas nos fios elétricos; e ainda me lembro a expressão com que lias estas linhas, e como dizem existe um sentimento solitário, mas eu não acho, acho que está patente um sentimento feliz, tu fazes transparecer muita felicidade ao descreveres o sítio onde viveste, e ainda vives...As fotos essas inspiram uma solidão, mas um querer estar nessa solidão.. gostei muito
ResponderEliminarComo sempre um belo texto onde exprimes a tua saudade dos cheiros e da beleza da aldeia onde cresceste, acompanhado de belas fotos que descrevem esse teu sentimento...
ResponderEliminarBatoteira! Isso de trocar de foto depois dos comentários não se faz.
ResponderEliminarFico a falar de uma coisa que já não existe.
Mas esta nova é uma excelente montagem. Um óptimo trabalho nesse campo. Mas ficas fora do contexto.
Que grande embrulhada! E agora, ficou melhor?
ResponderEliminarBonita discrição do meu rural. Muito poética e sentida.
ResponderEliminarEstou a gostar de seguir o teu blog.
Parabéns*****
Um Abraço amigo
Francisco
Se tivesses nascido na cidade não fotografas assim...
ResponderEliminarSerias completamente diferente.
Gosto da tua costela aldeã, nítida na fotografia que fazes.
Beijos.