Nada me causa mais repulsa nesta vida de que conviver com pessoas com a mania que irão ficar por “cá” para sempre.
Esta música é dedicada a todos os “lambe botas” que conheço, a todos aqueles que tem “algum poder” e se acham senhores do mundo, quando na realidade nem deles próprios são donos...
Minhas Senhoras, e meus Senhores aqui fica uma musica para reflectir sobre o verdadeiro significado da vida:
Não tenho casa, não tenho sapatos,
Não tenho dinheiro, não tenho classe,
Não tenho amigos, não tenho estudos,
Não tenho emprego
Não tenho dinheiro, nenhum lugar onde ficar
Não tenho pai, não tenho mãe
Não tenho filhos, não tenho irmãos
Não tenho terra, não tenho fé
Não tenho nenhum Deus
Não tenho amor.
Não tenho vinho, nem cigarros
Não tenho roupa, nenhum País
Nenhuma classe, sem estudos
Sem amigos, sem nada.
Não tenho Deus.
MAS O QUE É QUE EU TENHO?
DEIXA-ME CONTAR-TE O QUE TENHO
PORQUE ISSO NINGUÉM ME VAI TIRAR:
Eu tenho o meu cabelo
Tenho o meu CÉREBRO, tenho as minhas orelhas
Tenho os meus olhos, tenho o meu nariz
Tenho a minha boca, tenho o meu sorriso
Tenho minha língua, tenho meu queixo
Tenho o meu pescoço, tenho os meus seios
EU TENHO O MEU CORAÇÃO, A MINHA ALMA
Tenho as minhas costas, o meu sexo.
Tenho os meus braços, tenho as minhas mãos
Tenho os meus dedos, tenho as minhas pernas
Tenho os meus pés, os meus dedos dos pés
Tenho meu fígado, tenho meu SANGUE.
TENHO VIDA....TENHO A MINHA VIDA...
...Mas eu, em cuja alma se refletem
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção,
Coisas antagônicas e absurdas se sucedem -
Eu o foco inútil de todas as realidades,
Eu o fantasma nascido de todas as sensações,
Eu o abstrato, eu o projetado no écran,
Eu a mulher legítima e triste do Conjunto
Eu sofro ser eu através disto tudo como ter sede sem ser de água...